Ultimamente tenho reflectido bastante sobre a questão do número de ingredientes que são usados para confeccionar cada “prato” – aliás não só sobre este, mas sobre vários outros assuntos relacionados com uma vida mais ética, consciente e simples. E tenho chegado sempre à mesma conclusão – quer nisto do número de ingredientes, quer na quantidade de comida, quer no número de refeições: Menos é mais. Quer para a saúde, quer para o equilíbrio, quer para o meio ambiente. Menos é sempre mais. Este sumo, apenas com melancia, gelo e umas folhinhas de Hortelã-Pimenta (tudo bio e gelo com água filtrada) – e que podia ter sido feito apenas com melancia -, fez-me vir aqui escrever sobre isto. Ficou delicioso, apenas com não mais do que uma fatia de melancia, e é tão simples e económico.
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É preciso parar. Não vale a pena continuar a encher a cabeça mais e mais e mais. É preciso parar, respirar e enraizar. Para que surja, naturalmente, espaço. “Quando é que vais começar pôr em prática?” e “Quando é que vais Ser quem queres Ser?” – a resposta a estas perguntas é o que fica desta edição do Zimp (ou talvez só as perguntas, ainda sem resposta certa).
Conheço-o desde que me conheço. Foi o meu “médico” e mestre desde sempre. E por saber como era incrível em diagnóstico, sempre me senti segura em qualquer doença. Desejei muitas vezes ter nascido na sua família, tão inspiradora e unida… E doí-me também pensar na dor por que estarão a passar, como se estivesse de alguma forma ligada a eles – especialmente à Marta, de quem me sinto próxima sem haver porquê.
Decidi começar a fazer o registo diário de tudo o que como, durante os próximos 3 meses. O objectivo é analisar os efeitos dos alimentos que ingiro no meu organismo e mente e tentar perceber se realmente há semanas / meses em que abuso daquilo que não faz tão bem, com a desculpa habitual “é só hoje“. Comecei ontem o registo e a ideia é ser uma espécie de diário, em que registo o que comi e se foi fora ou em casa. Incluo também algumas pequenas notas de como me sinto fisicamente (ex. barriga inchada, alteração nas fezes,…) e emocionalmente (ex. alegre, cansada, agitada, tranquila,…).
Está definitivamente – e cada vez mais – na moda uma alimentação e estilo de vida saudáveis. O que é bom, em teoria, mas que é mau, na prática. Isto porque é uma moda e quase tudo o que não passa de uma moda, não tem profundidade, nem é analisado por cada indivíduo, segundo a sua experiência e discernimento. Tudo o que é moda é, normalmente, seguido. Apenas seguido. Sem existir uma real compreensão, observação, análise, formação de juízo e tomada de consciência. E sem ser questionado. Um dos grandes problemas, é que o que é hoje apontado como saudável, amanhã já não é bem assim. São publicados todos os dias estudos e artigos contraditórios entre si. Mais do que isso: o que é saudável para uns, não é para outros. É só ir ao feed de notícias do Facebook e começam aparecer milhares e milhares de publicações com estudos disto e estudos daquilo, notícias contraditórias, pessoas a afirmar que este ou aquele alimento faz bem a isto e àquilo, etc etc
Estava em Lisboa a trabalhar, quando recebi uma mensagem da Marta que dizia: “Diana, interessa-te?”. E um link com para um post do Le Passe Vite com a explicação: “Eu e a Marta Horta Varatojo estamos à procura de 2 pessoas que gostem de cozinhar, cheias de genica e responsáveis para nos ajudar durante o nosso workshop de 24 e 25 de Setembro na Oficina Zen!”. Claro que me interessa! – pensei – e respondi imediatamente que sim. No fim-de-semana combinado, lá estava eu para ajudar a Marta e a Joana na cozinha.