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24 Maio, 2017

Demolhar [sempre] os cereais e as leguminosas. Porquê?

Alimentação/Macrobiótica/Receitas
Demolhar [sempre] os cereais e as leguminosas. Porquê?

Sempre demolhei as leguminosas, mas só recentemente descobri que os cereais em grão também têm de ser demolhados. A minha mãe não o fazia – na altura a informação não era muita – e ela só demolhava os feijões. E eu, fiz sempre como a via fazer.

Até que há alguns anos me inscrevi num workshop do Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP) e percebi que os cereais também têm de ser colocados em água durante algumas horas (shame on me),  isto por causa do desdobramento do Ácido Fítico. 

O Ácido Fítico, presente nos cereais, atrapalha a assimilação dos minerais dos próprios cereais e também nos outros alimentos dessa refeição. Ao demolhar, consegue-se o desdobramento do Ácido Fítico, para além dos cereais se tornarem muito mais macios e saborosos.

Confesso que demorei algum tempo a implementar isto de ter de demolhar os cereais. Esquecia-me sempre e só me lembrava quando tinha de cozinhá-los e pensava “para a próxima não falha, hoje que se lixe, é só mais uma vez, já que durante mais de 30 anos comi assim“. O que é um erro, pensar assim [mas erro esse que infelizmente me acontece demasiadas vezes]. Só recentemente é que comecei a demolhar sempre. Deixo à noite, numa tigela com água mineral ou filtrada, tapada com uma esteira de bambu. Agora, quando me esqueço, já não consigo cozinhar cereais em grão sem demolhar e opto por fazer Soba ou Udon (para quem não sabe, são massas japonesas), que não precisa dessa preparação.

Sobre as leguminosas, para além de ser obrigatório demolhar, é muito melhor cozinha-las com uma tira de cerca de 5 cm de alga kombu, para facilitar a digestão. Já agora, se alguém que me está a ler, ainda não experimentou a diferença de cozinhar com a kombu, sugiro que experimente e que depois deixe aqui nos comentários o seu feedback. É uma diferença mesmo enorme, vale a pena!

Já que falamos nestes pequenos detalhes, deixo aqui a sugestão para quem está a tentar fazer uma alimentação mais à base de produtos naturais e integrais e está um pouco perdido: Uma formação – pode ser de curta duração – no IMP, pode ajudar muito. Há pequenos-grandes pormenores que são muito importantes e que só se aprende com quem sabe e tem experiência. Aqui encontram a agenda das palestras e workshops. Eu, embora tenha nascido numa família macrobiótica e por conseguinte esteja mais por dentro do assunto, já fiz alguns e vou aprendendo sempre imenso. Só não faço mais porque vivo no Porto, o que encarece bastante por causa das deslocações. Por isso, para quem não teve nunca contacto com isto da alimentação integral ou macrobiótica, é ainda mais importante estas pequenas formações, onde para além de se aprender muito, se conhece pessoas com os mesmos interesses – o que ajuda muito.

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Diana Chiu Baptista

Guio-me pelo Dharma de Buda e acredito no potencial da Macrobiótica – que sigo desde que nasci. Vivo no Alentejo profundo, no Monte do Almo, onde recebo hóspedes. Mas também me identifico com a luz do Oriente, para onde viajo com frequência. Umas vezes em família, outras quando levo grupos a viajar de forma mais profunda, compassiva e espiritual com a Macro Viagens.

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Comments (8)

  1. AINDA NÃO CONSIGO FAZER UM ARROZ INTEGRAL DECENTE … FAÇO NA PANELA DE PRESSÃO (TACHO NÃO É UMA BOA OPÇÃO, PELO TEMPO QUE DEMORA, E PELO FOGÃO, … QUE INVARIAVELMENTE É ‘VISITADO’ PELA ÁGUA DO ARROZ) MAS FICA MUITO EMPAPADO, DIFÍCIL DE DOSEAR, COMER. DEPOIS DE FRIO ENTÃO ESTA CONDIÇÃO PIORA. ALGUMA DICA PARA ME AJUDAR COM ESTA QUESTÃO? OBRIGADA.

    Responder
    ANA - 17 Novembro, 2017
    1. mesmo com o capslock desligado, não consigo escrever com minúsculas. peço desculpa pela situação 🙁

      Responder
      ANA - 17 Novembro, 2017
    2. Olá Ana,
      experimente fazer da seguinte forma:
      – Deixar o arroz de molho de um dia para o outro;
      – Lavar bem o arroz;
      – Pôr o arroz na panela de pressão com água (a água deve ficar cerca de 1 centímetro acima do nível do arroz) + 1 tira de alga Kombu;
      – Levar ao lume, com tampa mas, sem fechar completamente, até ferver.
      – Fechar a tampa e deixar cozinhar 30 minutos.
      – Quando terminar, deixar repousar alguns minutos numa superfície fria. Abrir a panela depois de tirar a pressão e de a passar por água, com cuidado. O arroz deve ter buraquinhos e deve estar quase seco.
      Espero ter ajudado, depois conte como ficou 🙂 Um beijinho, Diana

      Responder
      Diana Chiu Baptista - 20 Novembro, 2017
      1. Boas,onde compro alga kombu no porto.
        Tenho acompanhado o seu blog e aprendido bastante,penso comecar ALTErar a minha alimentação e da minha familia
        Obg

        Responder
        Florisbela - 15 Abril, 2020
  2. eu coloco de molho o feijão, grão….na noite anterior a cozinhar!
    a lentilha por acaso não faço isso.
    kombu ainda não vi sequer à venda!

    Responder
    paula - 1 Junho, 2017
    1. A kombu encontra-se à venda em qualquer loja de produtos naturais (tipo celeiro, supermercados bio como a miosótis), ervanárias,… 🙂

      Responder
      Diana Chiu Baptista - 12 Julho, 2017
  3. Comecei a cozinhar as leguminosas com kombu à pouco tempo (devido ao livro do francisco varatojo que me ofereceste xD) e realmente é uma diferença incrível. Em TERMOs de SABOr é idêntico, mas ao nível da digestão não tem nada a ver! 🙂 ainda não demolho os cereais, por preguiça/esquecimento, mas será a próxima coisa a experimentar 🙂 beijinhos**

    Responder
    Carolina pinheiro - 25 Maio, 2017
    1. 🙂 Fico mesmo contente pelo livro estar a ser útil, Carolina! E sim, a Kombu é “mágica”. Beijinho <3

      Responder
      Diana Chiu Baptista - 25 Maio, 2017

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Diana Chiu Baptista

Guio-me pelo Dharma de Buda, acredito no potencial da Macrobiótica – que sigo desde que nasci - e estou a caminhar para uma vida cada vez mais ética. Vivo no Monte do Almo, no Alentejo, e identifico-me com a luz do Oriente, para onde viajo com frequência - umas vezes em família, outras vezes com grupos em programas da Macro Viagens.

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