Decidi começar a fazer o registo diário de tudo o que como, durante os próximos 3 meses.
O objectivo é analisar os efeitos dos alimentos que ingiro no meu organismo e mente e tentar perceber se realmente há semanas / meses em que abuso daquilo que não faz tão bem, com a desculpa habitual “é só hoje“.
Comecei ontem o registo e a ideia é ser uma espécie de diário, em que registo o que comi e se foi fora ou em casa. Incluo também algumas pequenas notas de como me sinto fisicamente (ex. barriga inchada, alteração nas fezes,…) e emocionalmente (ex. alegre, cansada, agitada, tranquila,…).
A nível do registo dos alimentos, também coloco algumas notas relativas a quantidades e qualidade. Ontem comi morangos biológicos, a seguir ao almoço, mas acabei por comer só 1. O que é muito diferente de comer, por exemplo, 10.
A ideia é que, a partir da análise deste registo, tome consciência de como é realmente a minha alimentação diária – muitas vezes a percepção geral que temos (“tenho comido bem, quase sempre em casa e não tenho ingerido açúcar, nem alimentos processados há séculos“), não está de acordo com os factos.
Ontem, por exemplo, comi, até à hora do jantar: 1 tigela de sopa ao pequeno-almoço, arroz integral com lentilhas e alga kombu, legumes escaldados, pickles, choucroute e 1 morango ao almoço e 1 bolacha integral e 1 taça muito pequena de muesli com leite de arroz ao lanche. Mas à noite tive um jantar de aniversário e… comi demais – e MUITO mal: 1 pão com paté de azeitona e algumas azeitonas de entrada, 1 francesinha vegetariana e batatas fritas, meia fatia de bolo de chocolate vegan e (para terminar em beleza) uns 3 ou 4 copos de sangria de frutos do bosque. Antes de me deitar, bebi uma chávena de Kukicha, para tentar remediar.
Se não tivesse registado, teria provavelmente a percepção (errada) de que tinha comido muito bem no geral, excepto ao jantar. Mas não. Comi bem, realmente, durante todo o dia, mas comi e bebi muitos mais alimentos maus do que bons, tendo em conta a quantidade de coisas que ingeri ao jantar.
Outra vantagem deste registo diário é que, como sei que vou ter registar tudo o que como, penso mais sobre isso, as minhas escolhas estão mais presentes e conscientes.
Se mais alguém quiser aderir ao #DesafioAnalisarOsEfeitosDaAlimentação, eu vou partilhando por aqui e pelo Instagram a minha experiência, partilhem também com a hashtag do desafio, para irmos acompanhando uns aos outros. Mesmo que apenas virtualmente juntos, é mais fácil seguir em frente com um desafio em conjunto, do que individualmente.
Nota: Se tiverem uma relação pouco saudável com a comida, não façam este desafio. A ideia não é comer menos, nem mais. A ideia é comer melhor, alimentos com mais qualidade, e ter mais consciência do que comemos. E analisar quais os alimentos que nos fazem sentir mentalmente e fisicamente melhor e quais os que ingerimos que nos fazem sentir pior.
Adorei o
Seu blogue !
é uma boa ideia escrever sobre a nossa alimentação diária….
bem que eu preciso disso!!!
É mesmo, ajuda muito a perceber como comemos realmente (que não é necessariamente igual à percepção global que temos da nossa alimentação) 🙂
Ola preciso de fazer em junho a partir de 16, um retiro eu evmeu marido . QueremoS muito fazer nesta data . O que me aconselha ? Obrigada aguardo resposta
Olá Patrícia,
Se estiver à procura em Portugal, no site http://www.grandyoga.com costuma estar quase tudo o que se vai realizar a nível de retiros e outros eventos.
Pode também ver no Círculo do Entre-Ser (https://www.facebook.com/CirculoEntreSer/) se têm algo planeado. É um associação filosófica e ética que promove a espiritualidade, fundada por Paulo Borges. Organizam workshops, retiros, etc muito interessantes e sérios. Recomendo.
Bjs!