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15 Maio, 2017

Leite vegetal para bebés (Kokkoh), amamentação e alimentação para bebés e crianças

Família/Macrobiótica/Receitas
Leite vegetal para bebés (Kokkoh), amamentação e alimentação para bebés e crianças

A propósito de uma amiga que foi mãe há pouco tempo, fui reler um capitulo muito interessante de um dos meus livros favoritos – o Macrobiótica Zen. É sobre “Alimentos para crianças”, mais especificamente sobre o Leite Macrobiótico em Pó (KOKKOH). Transcrevo aqui algumas partes importantes, que podem ser úteis para quem não pode dar de amamentar e/ou precisa de um suplemento e tem preferência por um alimento de origem vegetal:

“O leite de vaca (ou de qualquer outro animal) é destinado ao bezerro, ou à sua cria, falando biologicamente. O recém-nascido humano deve, similarmente, ser alimentado com leite materno, pelo menos durante 9 meses, preferencialmente 1 ano. (…)A qualidade e a quantidade do leite materno, controla todo o destino da criança, visto que o seu organismo fica dependente desta única fonte de alimento para o seu bem-estar e desenvolvimento. É pois importante que a mãe compreenda a a filosofia do Oriente e procure sempre manter a sua nutrição dentro de um bom equilíbrio (Yin-Yang).

Isto é bastante fácil porque a criança é o espelho daquilo que a mãe come e bebe. Quaisquer dificuldades que o bebé enfrenta (problemas de pele, resfriados, etc), podem ser ligadas à alimentação da mãe que amamenta. O equilíbrio do bebé sofrerá de variações que dependerão de excessos Yin ou de excessos Yang. Assim sendo, a mulher que alimenta o seu filho com leite de peito, ordinariamente não terá nenhum problema em eliminar a dificuldade que, por ventura, tenha surgido no seu bebé, procurando equilibrar a quantidade e a qualidade dos líquidos e alimentos que ingere.

Desnecessário será acrescentar que o leite materno (sem quaisquer outras dietas suplementares)  é o melhor para o bebé. Porém impõe uma tarefa mais pesada à mãe, em virtude do cuidado que ela deve exercer com a sua própria dieta, acrescido do facto de que mais do seu tempo terá de ser aplicado em atender às necessidades do bebé. O efeito total da amamentação, no entanto, sobre a criança e sobre a mãe, fazem desta tarefa uma experiência que vale a pena e é grandemente compensadora.

Para uma criança que está a ser amamentada podem ser adicionados à sua dieta cereais e grãos. Quando chegar aos seis meses, devem ser preparados de maneira a tornar fácil a sua ingestão (cozinhar bastante tempo e feitos em forma de puré, numa liquidificadora). Quando atingir 1 ano, pode-se acrescentar verduras bem picadinhas cozinhadas em sopa fraca de miso – é uma forma de preparação. Ter em conta que as idades dadas para complementação com estes alimentos são aproximadas. Deveis ser flexíveis. Depende tudo do vosso discernimento e da constituição do vosso bebé.

Não o alimenteis demasiado. Uma fome moderada, sede e frio, durante o primeiro ano de vida, farão do vosso bebé mais Yang e servirão para consolidar o fundamento da sua constituição e da sua personalidade.

Quando o leite materno faltar, podereis alimentar o bebé com o Leite Macrobiótico (KOKKOH) de acordo com as indicações da tabela que se seguem:

image1

Preparação da mamadeira:

Dilua o leite macrobiótico (KOKKHO) em 10 a 15 vezes o seu volume de água, segundo a idade do bebé. Cozinhe em fogo brando durante 20 minutos. A quantidade da mistura é menor do que para o keite de vaca, visto que não se usam quantidades excessivas de água.

Não desperte o seu bebé para alimentá-lo. É melhor cancelar uma mamadeira, quando a fome do bebé não é bastante, do que despertá-lo na hora da mamadeira.

O leite macrobiótico é recomendado a todos, igualmente aos adultos na primeira refeição da manhã; pode-se, também, usá-lo para bolos, bebidas e sobremesas.

No 4º mês, adicione 5 a 10 gramas de puré de cebolas, cenouras, agrião, etc

No 5º mês, 10 a 50% deste alimento poderá ser substituído progressivamente pelo arroz integral cozinhado em 5 a 6 vezes o seu volume de água. Isto poderá ser continuado até ao 9º mês.

No 13º mês, ministrar 150 gramas de arroz integral (cozido em três vezes o seu volume de água) 30 a 40 gramas de legumes (cozinhados num pouco de óleo vegetal e sal) dar, também 2 a 3 xícaras de água, chá de arroz ou café Ohsawa. Nota: este é um café de cereais, não é café ‘normal’. 

Do 16º ao 24º mês, podereis aumentar progressivamente a quantidade de arroz e de legumes na proporção de 30 gramas de arroz e 20 gramas de verduras por dia.

Receita Leite de Cereais Macrobiótico (KOKKOH):

Este produto é uma mistura de farinha de arroz torrado, de arroz glutinoso, de farinha de aveia, farinha de feikão de soja e de sementes de gergelim. É mais fácil comprá-lo pronto. Ferva e mexa durante 10 minutos uma colher de sopa cheia por 1/4 de litro de água.”

Outras informações sobre o leite macrobiótico Kokkoh e alimentação para bebés e crianças:

No site da Dietimport encontrei o Kokkoh, aqui.

Neste artigo também encontrei algumas informações interessantes.

Para além disso, a Geninha Varatojo – do IMP – dá consultas de orientação de alimentação para grávidas, bebés e crianças (assim como alguns workshops sobre este tema, fiz um e aprendi imenso, recomendo). Mais informações aqui.

A Natália Correia, também formadora do Instituto Macrobiótico, lançou recentemente o livro “Papinhas & Sopas para Bebés Felizes”. No Porto o livro vai ser apresentado no Suribachi, no dia 19 Maio (evento Facebook aqui).

Como em tudo, o mais importante é querer fazer o melhor – e isso é o que todas as mães querem -, dentro das suas possibilidades e sem se martirizar, mas procurando informações alternativas aos padrões comerciais, decidindo em consciência que opções tomar. Sem medos, nem comparações, nem pressões. Que é, pelo que ouço de amigas e em grupos nas Redes Sociais, muito o que acontece no ‘universo das mães’.

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Diana Chiu Baptista

Guio-me pelo Dharma de Buda e acredito no potencial da Macrobiótica – que sigo desde que nasci. Vivo no Alentejo profundo, no Monte do Almo, onde recebo hóspedes. Mas também me identifico com a luz do Oriente, para onde viajo com frequência. Umas vezes em família, outras quando levo grupos a viajar de forma mais profunda, compassiva e espiritual com a Macro Viagens.

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Comments (6)

  1. Execelente artigo ObRigada. Tentei procurar esse leite à venda e nao encontro em lado nenhum, no site indivado já nao esta disponivel. Seria optimo Se conseguisse referenciar mais algum ponto de venda. Obrigada

    Responder
    Monica - 5 Setembro, 2020
  2. Boa Tarde,
    As quantidades que aparecem na imagem referem-se a gramas no caso da farinha? E relativamente às de água, a medida em cc, significa centímetros cúbicos certo? (não colheres certo?).
    Por exemplo considerando o 4.º mês, para 18 gramas de farinha 1560 cc de água? Portanto, para 18 gramas 1,560 litros de água?
    Grata pela informação.

    Responder
    mariana - 4 Janeiro, 2019
  3. Boa dia diana
    encontrei o teu blog, quando estava a procura de um leite vegetal para o meu filho de seis meses, que ate agora mamou em exclusivo, mas agora PRECISO de uma alternativa as formulas, para quando fica com o pai ou avó, já comprei a farinha que falas mas não consegui fazer o leite…achas que existe outra alternativa? PARABÉNS pelo teu blog, não consigo parar de ler os teus artigos

    Responder
    RAQUEL FONsECA - 10 Abril, 2018
    1. Olá Raquel, vive onde? Se viver em Lisboa – ou tiver disponibilidade para ir lá – há consultas de orientação alimentar para bebés e crianças no Instituto Macrobiótico (com a Geninha Varatojo) e de vez em quando Workshops sobre esse tema. Penso que será o ideal, para ter maior informação. Bjs

      Responder
      Diana Chiu Baptista - 27 Abril, 2018
  4. Quando somos novas não nos dão a informação necessária…
    apenas dizem que é melhor o leite materno mas não nos explicam
    a devida importância, a necessidade, o contributo importante que é
    o nosso leite.

    Responder
    paula - 19 Maio, 2017
    1. Verdade, Paula. <3

      Responder
      Diana Chiu Baptista - 12 Julho, 2017

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Diana Chiu Baptista

Diana Chiu Baptista

Guio-me pelo Dharma de Buda, acredito no potencial da Macrobiótica – que sigo desde que nasci - e estou a caminhar para uma vida cada vez mais ética. Vivo no Monte do Almo, no Alentejo, e identifico-me com a luz do Oriente, para onde viajo com frequência - umas vezes em família, outras vezes com grupos em programas da Macro Viagens.

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