Como escrevi há 1 ano e 3 meses, o parto não é um acto médico, é natural. Todos os mamíferos continuam a dar à luz normalmente, só os Homens é que estão – como em tantas outras coisas – voltados de costas para a natureza. Cheios de procedimentos, receios, medições, toques, cortes, aparelhos e afins. Sem tempo para esperar o tempo certo. Não se abrem barrigas sem ser um caso de vida ou morte. Não se cortam mulheres, sem esperar o que tiver de ser. Não se tiram bebés do peito da mãe para lavar, medir, pesar,.. Não se cortam cordões umbilicais antes deste parar de latejar. Tudo tem um tempo e a natureza é perfeita.
Não condeno quem opta por um parto medicalizado e instrumentalizado – ou até por uma cesariana, sem ser preciso. Não há acesso à informação. Há medo. O problema é que vivemos numa sociedade onde tudo é um negócio. Até a vida. E a morte. Vivemos numa sociedade onde muitos não questionam o que o médico diz, o que as notícias dizem. Se o médico diz, é porque é assim. Nem pensam que muitas vezes um médico diz uma coisa e o colega do lado diz outra contraditória… O natural é considerado perigoso, desnecessário. Existe medo. Muito medo. Mas a natureza é sábia. Ninguém pensa como é que o coração ou os pulmões ou o intestino, ou qualquer um dos nossos órgãos, funcionam sem nenhum de nós ter de fazer nada. Ninguém pensa como é que um bebé se forma dentro da barriga da mãe sem nenhum de nós ter de fazer nada. Dá que pensar…
Urge mudar mentalidades. E partilhas como as que o Hugo fez da primeira vez e agora desta vez, sobre o nascimento da Mel, são fundamentais para que essa mudança aconteça.
Olá diana,
O primeiro bébé do hugo, não é o benjamim, é a menina jasmim 🙂
beijinhos
Ups, vou corrigir 🙂