Conheci o Américo há 3 anos (o Facebook é bom nestas coisas, lembrou-se disto na semana passada). Na altura, o Américo estava na União Zoófila há já uns meses: o antigo dono tinha-o deixado lá. Eu fui à União Zoófila, quando vivia em Lisboa, para apadrinhar um cão e calhou-me este (o melhor cão do mundo). Não pensava adoptá-lo. Gosto muito de animais, mas achava que não tinha condições (?). O Américo era um cão pouco meigo. Quase não dava beijinhos, nem olhava nos olhos. Para quê ser doce com os Humanos que o tinham tratado tão mal?! Gostava de mim porque eu o ia passear. Mas não me dava beijinhos. Eu ia todas as semanas, 1 ou 2 vezes, e era a única altura em que o Américo passeava (a UZ tem mais de 600 cães, os que não tem padrinho/madrinha é bastante complicado irem à rua, os voluntários não são suficientes). Um dia, em Monsanto, prendi o Américo pela trela num poste para descer por um escorrega. O Américo puxou, puxou, puxou até que rebentou a trela. E aí eu pensei, aflita, “meu deus, vai desatar a correr e vou perder o Américo”. Mas não. O Américo realmente desatou a […]