Sempre me fez confusão a expressão “vou treinar”. Actualmente é uma expressão super vulgar, eu sei – toda a gente treina –, mas sempre que a ouço, ainda continuo a achar que a pessoa vai participar nalguma competição ou tem um espectáculo de dança para preparar. Mas não, treinar não é necessariamente uma preparação para uma prova ou para uma competição. Nem sequer é aprender. Treinar pode ser só ir dar uma corrida ou fazer ginástica (que também já não se chama ginástica) ou nadar. Basicamente, treinar passou a ser exercitar-se – acho eu, que não percebo nada disso.
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“Estou a fazer dieta, eliminei os hidratos de carbono” ou “pratico atividade física intensa, a base da minha alimentação são as proteínas” ou ainda “hidratos de carbono são arroz e batatas, certo?”. Quando o assunto é hidratos de carbono, ouve-se de tudo. Ah! E hidratos de carbono não são só arroz e batatas. A verdade é que os hidratos de carbono devem ser a base de uma alimentação saudável. Isto é, a maioria dos alimentos diários que ingerimos. Mas hidratos de qualidade, claro. E como é que se vê o que é que é apropriado para o Homem comer? Vê-se pela dentição, pelas unhas, pelo sistema digestivo e pelas mandíbulas. Não somos carnívoros nem onívoros, é só comparar as características humanas com as dos animais carnívoros.
[:pt]Não existe uma fórmula para todas as condições, estados de saúde, estilos de vida, regiões do mundo, estações do ano,… Tudo varia consoante diversos fatores – que nem sequer esses são estanques -, quer internos, quer externos ao Ser Humano. Por isso, uma recomendação generalista que indique que beber 1 ou 2 ou (até) 3 litros de água por dia faz bem, não pode ser equilibrada, nem acertada. A quantidade de água que cada um precisa de beber diariamente varia consoante aquilo que come, a atividade física que tem, o clima da região onde está, o estado de saúde presente, a condição física, idade, sexo, peso, etc. Quem faz uma alimentação à base de produtos integrais, leguminosas, legumes e frutas – com uso moderado de sal, e isenta de produtos artificiais, quimicamente processados e sem produtos animais -, que inclua chá e sopa diariamente, não precisa de beber muita água. A água está presente em todos esses alimentos e isso também conta – e muito. Para disso, tem menos toxinas e impurezas para limpar. Sobrecarregar os rins, não é de todo benéfico para a saúde. O consumo excessivo de água prejudica a saúde a diversos níveis. Incluindo também sobrecarga do sistema circulatório.
Publiquei aqui, já há algum tempo, uma série de mitos (ou a desmistificação de alguns mitos). Como é um tema muito importante – que na altura ficou a meio -, resolvi publicar novamente, agora no blog, aqueles temas que já tinha abordado e dar continuidade a esta rubrica com temas novos. O primeiro é sobre o Salmão: saudável ou nem por isso? Médicos e nutricionistas recomendam invariavelmente o consumo de Salmão. Fonte de Ómega 3, vitaminas e minerais. Só que não têm em conta que é raro encontrar-se à venda Salmão selvagem – quer em Portugal, quer no resto do mundo. O Salmão que compramos em supermercados e que comemos em restaurantes, é de viveiro e vem carregado de antibióticos, fungicidas, aditivos e corantes à base de petróleo (altamente cancerígenos). O Salmão selvagem é raro. E caro.
Até há bem pouco tempo, não gostava mesmo nada de papas de aveia. Em pequenina comia sempre sopa e uma fatia de pão integral e habituei-me. Quando em grande decidi experimentar fazer papas de aveia, ficavam sempre papudas. [Blurc] Até que a minha amiga Sara, numa ida a Lisboa em trabalho, me ensinou a fazer as ditas papas com mais água. Um truque simples que fez com que a partir daí as papas me soubessem sempre muito bem.