Já todos ouvimos estas expressões: “Estou a fazer dieta, por isso eliminei os hidratos de carbono” ou “Pratico actividade física intensa, a base da minha alimentação são as proteínas” ou ainda “Hidratos de Carbono são Arroz e Batatas, não é?” Pois bem… Não, não e não. Os hidratos de carbono devem ser a base de uma alimentação saudável – ou seja, a maioria do que ingerimos devem ser hidratos de carbono. Mas nem todos os hidratos têm as mesmas propriedades: arroz branco, batatas ou açúcar, não são benéficos para a saúde, quer se queira emagrecer ou não, quer se faça muito desporto ou não. Por e simplesmente não nos fazem bem. No entanto, os cereais integrais em grão (arroz, o trigo sarraceno, o millet, o bulgur,…), os vegetais e as leguminosas são bons, quer para a nossa saúde física, quer para o equilíbrio emocional e devem ser a base da nossa alimentação diária. Sim, os vegetais e as leguminosas também têm hidratos de carbono! Erradamente, pensa-se só em arroz e batatas, quando se fala em hidratos, mas não é bem assim. A explicação a seguir, do Francisco Varatojo, é longa, mas é muito interessante. Vale mesmo a pena ler.
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[:pt] Vejo imensas pessoas a tentarem ter um estilo de vida mais saudável, a seguirem recomendações de dietas de amigas, nutricionistas, artigos de revistas e sites e, na minha opinião, a cometerem grandes erros. Emagrecem, é verdade, e normalmente é esse o objetivo principal (ou aumentar a massa muscular), mas comem muitas porcarias, sem consciência. A culpa não é dessas pessoas, nem das amigas, nem dos nutricionistas, nem das fontes em que se baseiam os artigos das revistas e sites. A culpa é claramente da ganância de quem produz bens de consumo e produtos alimentares sem qualquer tipo de consciência (quer de saúde, quer ambiental, quer de compaixão pelos outros Seres vivos), que não seja a do lucro. Há produtos à venda que não deviam ser, sequer, comestíveis! Um deles é a gelatina. De que é feita? Será saudável…?
[:pt]Não existe uma fórmula para todas as condições, estados de saúde, estilos de vida, regiões do mundo, estações do ano,… Tudo varia consoante diversos fatores – que nem sequer esses são estanques -, quer internos, quer externos ao Ser Humano. Por isso, uma recomendação generalista que indique que beber 1 ou 2 ou (até) 3 litros de água por dia faz bem, não pode ser equilibrada, nem acertada. A quantidade de água que cada um precisa de beber diariamente varia consoante aquilo que come, a atividade física que tem, o clima da região onde está, o estado de saúde presente, a condição física, idade, sexo, peso, etc. Quem faz uma alimentação à base de produtos integrais, leguminosas, legumes e frutas – com uso moderado de sal, e isenta de produtos artificiais, quimicamente processados e sem produtos animais -, que inclua chá e sopa diariamente, não precisa de beber muita água. A água está presente em todos esses alimentos e isso também conta – e muito. Para disso, tem menos toxinas e impurezas para limpar. Sobrecarregar os rins, não é de todo benéfico para a saúde. O consumo excessivo de água prejudica a saúde a diversos níveis. Incluindo também sobrecarga do sistema circulatório.
Publiquei aqui, já há algum tempo, uma série de mitos (ou a desmistificação de alguns mitos). Como é um tema muito importante – que na altura ficou a meio -, resolvi publicar novamente, agora no blog, aqueles temas que já tinha abordado e dar continuidade a esta rubrica com temas novos. O primeiro é sobre o Salmão: saudável ou nem por isso? Médicos e nutricionistas recomendam invariavelmente o consumo de Salmão. Fonte de Ómega 3, vitaminas e minerais. Só que não têm em conta que é raro encontrar-se à venda Salmão selvagem – quer em Portugal, quer no resto do mundo. O Salmão que compramos em supermercados e que comemos em restaurantes, é de viveiro e vem carregado de antibióticos, fungicidas, aditivos e corantes à base de petróleo (altamente cancerígenos). O Salmão selvagem é raro. E caro.