Tal como partilhei aqui no início de 2018, uma das minhas metas para este ano foi deixar por completo os poucos (achava eu) produtos de origem animal que ainda consumia. Desses produtos, faziam parte, acreditava eu, apenas queijo e ovos biológicos. Só que não. Para além de ingerir também alguns produtos de origem animal, sem pensar, escondidos em comidas não feitas por mim – natas, leite, manteiga e ovos não biológicos –, ainda existe todo um mundo de aditivos de origem animal, alguns deles – pasmem-se – usados em produtos de origem vegetal. Mas já lá vamos.
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Decidi começar a fazer o registo diário de tudo o que como, durante os próximos 3 meses. O objectivo é analisar os efeitos dos alimentos que ingiro no meu organismo e mente e tentar perceber se realmente há semanas / meses em que abuso daquilo que não faz tão bem, com a desculpa habitual “é só hoje“. Comecei ontem o registo e a ideia é ser uma espécie de diário, em que registo o que comi e se foi fora ou em casa. Incluo também algumas pequenas notas de como me sinto fisicamente (ex. barriga inchada, alteração nas fezes,…) e emocionalmente (ex. alegre, cansada, agitada, tranquila,…).
Demolhar [sempre] os cereais e as leguminosas. Porquê?
Alimentação/Macrobiótica/ReceitasSempre demolhei as leguminosas, mas só recentemente descobri que os cereais em grão também têm de ser demolhados. A minha mãe não o fazia – na altura a informação não era muita – e ela só demolhava os feijões. E eu, fiz sempre como a via fazer. Até que há alguns anos me inscrevi num workshop do Instituto Macrobiótico de Portugal (IMP) e percebi que os cereais também têm de ser colocados em água durante algumas horas (shame on me), isto por causa do desdobramento do Ácido Fítico.